Glossário Financeiro

Pessoa digitando no notebook cuja tela apresenta a palavra compliance representando o SOX compliance

SOX Compliance: importância da Lei Sarbanes-Oxley na governança corporativa

Já há alguns anos, o compliance fiscal é uma necessidade em empresas de diferentes portes — algo que se tornou ainda mais importante com a instituição da Lei Sarbanes-Oxley. Por isso, muito se diz, atualmente, sobre a SOX Compliance. E sua empresa deve ficar atenta às eventuais necessidades de ajustes e adaptações a fim de estar em concordância com a lei vigente. Por isso, este post é de suma importância para o seu negócio. Siga com a leitura abaixo, e aprenda conosco tudo sobre o assunto! O que é SOX Compliance? SOX Compliance é o processo pelo qual uma empresa deve atender para estar em conformidade com as exigências da Lei Sarbanes-Oxley (SOX). A lei em questão foi promulgada nos Estados Unidos, mas estabelece padrões de transparência e responsabilidade para empresas de capital aberto no geral. Além disso, contém uma série de questões focadas na proteção contra fraudes contábeis e em práticas contábeis inadequadas para empresas públicas. Ou seja: a conformidade com a Lei Sarbanes-Oxley é fundamental, pois ajuda a manter a confiança dos investidores, promovendo a transparência e a responsabilidade corporativa.  Além disso, o descumprimento das regras pode resultar em penalidades financeiras e até mesmo responsabilidade criminal para os executivos envolvidos.  Portanto, a conformidade com a SOX é valiosa para a boa governança e reputação das empresas. O que diz a Lei Sarbanes-Oxley (SOX)? A lei surgiu após um acontecimento que seria “o grande divisor de águas na história da sociedade dos Estados Unidos”, segundo o economista norte-americano Paul Krugman. Foi em 2002, quando a Enron (multinacional do setor elétrico) faliu e levou consigo os fundos de pensão dos seus colaboradores e de outros investidores da mesma categoria. O rombo, decretado pela própria empresa, foi de US$ 1,5 bilhão. Para conter os efeitos dessa derrocada, maquiada por anos por meio de manobras nos balancetes, foi criada a Lei Sarbanes-Oxley cuja principal exigência é a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis dentro das empresas.  O impacto da Lei SOX no Brasil foi a inspiração para a Lei Anticorrupção. Qualquer empresa que opere na bolsa americana, precisa obedecê-la. Portanto, sua grande finalidade é garantir a transparência da gestão empresarial e diminuir os riscos. Quem deve estar em conformidade com a SOX? A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) foi promulgada para garantir a transparência e a responsabilidade das empresas de capital aberto nos Estados Unidos. Portanto, os principais atores que devem estar em alinhamento com o SOX Compliance são: Além dessas categorias, qualquer pessoa ou entidade que tenha envolvimento com a preparação de relatórios financeiros ou controles internos para empresas de capital aberto pode ser afetada pela SOX. Quais são os requisitos para conformidade com a SOX? Os requisitos para conformidade com a SOX incluem várias áreas-chave que as empresas de capital aberto devem atender. Vamos explorá-las, a seguir, para que você entenda o tamanho da importância da SOX Compliance atualmente: A conformidade com a lei, como vimos, é fundamental para garantir a transparência e a responsabilidade das empresas de capital aberto, promovendo a confiança dos investidores e a estabilidade do mercado financeiro. Quais são as principais sessões da Lei SOX? Evidentemente, a Lei SOX é complexa. Porém, ela pode ser resumida nas suas principais seções, que são as seguintes: Qual é a importância da Lei Sarbanes-Oxley para o compliance de uma empresa? Apesar de ter sido estabelecida inicialmente nos Estados Unidos, a Lei SOX não afeta apenas empresas que atuam lá. Isso porque qualquer instituição que atue no mercado de ações norte-americano ou que deseje se registrar na SEC (Securities and Exchange Commission), precisa se adequar à Lei Sarbanes-Oxley. Como exemplo de empresas brasileiras que têm de se sujeitar à SOX, temos organizações tão diversas como a Petrobrás, a Ambev e companhias de aviação e telefonia. Os objetivos da lei se aplicam a diferentes normas relacionadas à conformidade empresarial (ou compliance). Ela estabelece a proteção aos acionistas, exigindo o aprimoramento dos controles financeiros internos dentro das organizações. Ela aplica exigências de governança corporativa e ajuda a coibir abusos por meio da implementação de mudanças efetivas e sustentáveis.  Tudo isso ajuda a aumentar a transparência das informações geradas pelas empresas e exigir responsabilidade por parte dos executivos em relação a atividades duvidosas. Como a Lei SOX ajuda a governança corporativa? Caso você conheça um pouco sobre governança corporativa, deve ter percebido que existe muito em comum entre o assunto e a Lei SOX. Os maiores princípios de governança giram em torno de transparência, responsabilidade, prestação de contas e equidade, bastante semelhante àquilo que a Lei fala. A partir das principais seções que destacamos acima, os efeitos da Lei ficam ainda mais claros. Por exemplo: a diretoria das empresas passa a ter um papel ainda mais importante na exatidão dos relatórios, já que a punição é bem forte nesse sentido. Existem, ainda, os impactos indiretos da Lei SOX na governança. Um ótimo exemplo é na tomada de decisões. A Lei obriga a alta gestão a controlar melhor os relatórios financeiros, levando a decisões com mais embasamento na realidade financeira e menos na especulação. A SOX também ajuda no controle da empresa em si, pois ela demanda que as organizações sejam totalmente capazes de rastrear essas informações. O objetivo da lei é encontrar qualquer fraude ou desvio de conduta. Na prática, as empresas têm ainda mais formas de identificar riscos ao caixa. Por fim, a própria governança passa a se tornar um requisito. Para organizações que operam no mercado de ações, os papéis da marca são mais valiosos, pois os investidores entendem que a empresa é mais segura. Quais são os benefícios de um software de conformidade em uma auditoria da SOX? Um software de conformidade em uma auditoria da SOX pode trazer inúmeros benefícios para as empresas, tornando o processo mais eficiente e eficaz. Primeiro, por conta da possibilidade de automação de processos. O software automatiza tarefas rotineiras e repetitivas, como a coleta e organização de dados, o que permite aos profissionais de auditoria e conformidade se concentrar em análises mais complexas.

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Afinal, o que é gestão financeira estratégica?

A competitividade voraz do mercado moderno impõe às empresas o dever de gerir suas finanças com o máximo de eficiência possível. Assim, saber o que é gestão estratégica financeira permite que o gestor enxergue oportunidades, até mesmo, nos momentos mais difíceis. Por isso, vamos dedicar este artigo a tratar exclusivamente do tema. Vamos analisar o que é gestão financeira um pouco mais de perto, apontando seus benefícios e destacando boas práticas dentro desse campo. Confira! O que é gestão estratégica de um negócio? A gestão estratégica é um meio de gerenciar a empresa melhorando todos os seus processos, a fim de que eles se tornem mais eficientes e coesos com as metas do negócio. Por meio dela, você pode fazer com que as áreas se voltem para a execução do planejamento estratégico, para que seus objetivos sejam alcançados com perfeição. Diante disso, a gestão pode ser inserida tanto em grandes negócios quanto em pequenos ou médios, auxiliando, assim, a aumentar seu crescimento e competitividade. As melhores práticas de administração estratégica consideram dados sobre a concorrência e outros aspectos, como ameaças, recursos financeiros e humanos e oportunidades. Elas englobam a definição dos objetivos da empresa, a avaliação de estratégias a serem seguidas e o acompanhamento constante dos resultados. Você também pode se interessar em saber o que é BPMN! Confira esse conteúdo para conhecer essa ferramenta capaz de facilitar o processo de gestão. O que é gestão estratégica financeira? Gerir e planejar as finanças de forma estratégica significa pensar no sucesso do negócio em longo prazo. Assim, deve-se planejar os recursos financeiros da empresa, pensando sempre no futuro e usando o máximo de informações disponíveis no presente. O objetivo é aumentar a lucratividade da atividade que está sendo desenvolvida e, consequentemente, o valor da empresa. Para atingir essa finalidade, é interessante utilizar dados históricos da própria organização, administração de caixa e também análises constantes do mercado, dos concorrentes, dos fornecedores etc. Como implementar boas práticas na gestão financeira estratégica? Agora, vamos conhecer algumas dicas importantes destinadas a otimizar o gerenciamento das contas em sua empresa. Confira. Organização e equilíbrio A organização é um dos pilares da gestão financeira eficiente. Além disso, é preciso armazenar um amplo número de variáveis, envolvendo valores e prazos, com a utilização de ferramentas adequadas. O trabalho manual tem sido substituído por sistemas de ERP e outras soluções digitais mais modernas. O equilíbrio é outro valor indispensável para uma boa gestão financeira. Podemos exemplificar de modo prático: as finanças dos gestores não devem se confundir, em hipótese alguma, com as finanças corporativas. Isso é especialmente importante para pequenas e médias empresas, que não contam com mecanismos tão rigorosos de controle em relação às grandes companhias. Planejamento estratégico A cada ano, de modo geral, os gestores realizam um diagnóstico completo do estado atual do negócio. Isso leva em conta fatores como o plano de negócios, o balanço patrimonial e o desempenho geral — sempre relacionando esses resultados ao mercado do setor como um todo. A partir desse raio-X, é importante que sejam determinadas as metas de crescimento para o ano seguinte, sempre levando em conta as estimativas mensais para elementos como: Nesse momento crucial do planejamento, devem ser relacionados os aportes financeiros imprescindíveis para a manutenção de todo o negócio. Em uma etapa superior, podem ser considerados valores destinados à expansão física da empresa ou ampliação da carta de serviços, por exemplo. Para não ser surpreendido por oscilações bruscas no mercado, é necessário buscar a cautela na hora de estabelecer projeções. Assim, é uma ótima medida estruturar um planejamento anual baseado em três cenários distintos. Os indicadores do último ano vão apresentar um panorama provável, mas é recomendado que outras situações sejam projetadas: um cenário mais otimista e outro mais pessimista. Desse modo, os gestores já estarão preparados para o que vier. Da mesma maneira, as projeções relacionadas às despesas e receitas devem ser realistas, baseadas em indicadores sólidos. Porém, considerar um panorama mais otimista e outro aquém dos resultados vai garantir que o seu planejamento seja completo. Rotinas de acompanhamento O planejamento confere ao negócio uma visão em médio e longo prazo, mas é essencial que os gestores estabeleçam uma rotina mais imediata de acompanhamento: diária, semanal e mensal. Assim, para controlar o fluxo financeiro do negócio, é essencial registrar as informações relacionadas aos serviços. Desse modo, todas as movimentações financeiras devem ser armazenadas com atenção especial. Isso porque esse controle diário das operações vai considerar tanto o dinheiro que sai (gastos com matérias-primas, por exemplo) como os lucros e receitas. Por fim, temos o fluxo de caixa, que pode ser monitorado de forma semanal ou mensal para que os gestores tenham uma visão mais ampla dos resultados. Assim, é importante incluir as contas a pagar, como gastos com fornecedores, água e luz, e a receber, como pagamentos de contas parceladas. A elaboração de relatórios personalizados, principalmente, com a ajuda de ferramentas digitais de primeira linha, vai auxiliar na visualização geral dos números e na análise sobre eles — melhorando todo o processo de tomada de decisão. Busca contínua por conhecimento Com a facilidade de transmissão de conteúdo proporcionada pela internet e pelo acesso facilitado por dispositivos móveis, é perfeitamente possível aprender algo novo a cada dia. Em mercados especialmente competitivos, é fundamental que os gestores se mantenham atualizados sobre o ramo de atuação em que operam. Dessa forma, a tomada de decisões estratégicas se torna bem mais acertada. Será possível decidir com maior conhecimento de causa sobre a compra de insumos, mercadorias e escolha de fornecedores, além de novas tecnologias para incrementar a produtividade na companhia. Uso da tecnologia A melhor de todas as práticas em gestão financeira é fazer da tecnologia uma aliada. Planejar o futuro da organização é uma tarefa meticulosa, que exige muita cautela, já que os dados utilizados no processo de tomada de decisões devem ser precisos. Na prática, isso é impossível se o gestor e seus colaboradores fizerem todos os cálculos na ponta do lápis. Com a tecnologia, consegue-se reduzir as chances de ocorrência de falhas humanas

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