A competitividade voraz do mercado moderno impõe às empresas o dever de gerir suas finanças com o máximo de eficiência possível. Assim, saber o que é gestão estratégica financeira permite que o gestor enxergue oportunidades, até mesmo, nos momentos mais difíceis.
Por isso, vamos dedicar este artigo a tratar exclusivamente do tema. Vamos analisar o que é gestão financeira um pouco mais de perto, apontando seus benefícios e destacando boas práticas dentro desse campo. Confira!
O que é gestão estratégica de um negócio?
A gestão estratégica é um meio de gerenciar a empresa melhorando todos os seus processos, a fim de que eles se tornem mais eficientes e coesos com as metas do negócio. Por meio dela, você pode fazer com que as áreas se voltem para a execução do planejamento estratégico, para que seus objetivos sejam alcançados com perfeição.
Diante disso, a gestão pode ser inserida tanto em grandes negócios quanto em pequenos ou médios, auxiliando, assim, a aumentar seu crescimento e competitividade.
As melhores práticas de administração estratégica consideram dados sobre a concorrência e outros aspectos, como ameaças, recursos financeiros e humanos e oportunidades. Elas englobam a definição dos objetivos da empresa, a avaliação de estratégias a serem seguidas e o acompanhamento constante dos resultados.
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O que é gestão estratégica financeira?
Gerir e planejar as finanças de forma estratégica significa pensar no sucesso do negócio em longo prazo. Assim, deve-se planejar os recursos financeiros da empresa, pensando sempre no futuro e usando o máximo de informações disponíveis no presente.
O objetivo é aumentar a lucratividade da atividade que está sendo desenvolvida e, consequentemente, o valor da empresa. Para atingir essa finalidade, é interessante utilizar dados históricos da própria organização, administração de caixa e também análises constantes do mercado, dos concorrentes, dos fornecedores etc.
Como implementar boas práticas na gestão financeira estratégica?
Agora, vamos conhecer algumas dicas importantes destinadas a otimizar o gerenciamento das contas em sua empresa. Confira.
Organização e equilíbrio
A organização é um dos pilares da gestão financeira eficiente. Além disso, é preciso armazenar um amplo número de variáveis, envolvendo valores e prazos, com a utilização de ferramentas adequadas. O trabalho manual tem sido substituído por sistemas de ERP e outras soluções digitais mais modernas.
O equilíbrio é outro valor indispensável para uma boa gestão financeira. Podemos exemplificar de modo prático: as finanças dos gestores não devem se confundir, em hipótese alguma, com as finanças corporativas. Isso é especialmente importante para pequenas e médias empresas, que não contam com mecanismos tão rigorosos de controle em relação às grandes companhias.
Planejamento estratégico
A cada ano, de modo geral, os gestores realizam um diagnóstico completo do estado atual do negócio. Isso leva em conta fatores como o plano de negócios, o balanço patrimonial e o desempenho geral — sempre relacionando esses resultados ao mercado do setor como um todo.
A partir desse raio-X, é importante que sejam determinadas as metas de crescimento para o ano seguinte, sempre levando em conta as estimativas mensais para elementos como:
- receita por serviço (ou produto);
- receita total;
- custos variáveis e fixos (incluindo tributos);
- investimentos de modo geral.
Nesse momento crucial do planejamento, devem ser relacionados os aportes financeiros imprescindíveis para a manutenção de todo o negócio. Em uma etapa superior, podem ser considerados valores destinados à expansão física da empresa ou ampliação da carta de serviços, por exemplo.
Para não ser surpreendido por oscilações bruscas no mercado, é necessário buscar a cautela na hora de estabelecer projeções. Assim, é uma ótima medida estruturar um planejamento anual baseado em três cenários distintos.
Os indicadores do último ano vão apresentar um panorama provável, mas é recomendado que outras situações sejam projetadas: um cenário mais otimista e outro mais pessimista. Desse modo, os gestores já estarão preparados para o que vier.
Da mesma maneira, as projeções relacionadas às despesas e receitas devem ser realistas, baseadas em indicadores sólidos. Porém, considerar um panorama mais otimista e outro aquém dos resultados vai garantir que o seu planejamento seja completo.
Rotinas de acompanhamento
O planejamento confere ao negócio uma visão em médio e longo prazo, mas é essencial que os gestores estabeleçam uma rotina mais imediata de acompanhamento: diária, semanal e mensal. Assim, para controlar o fluxo financeiro do negócio, é essencial registrar as informações relacionadas aos serviços.
Desse modo, todas as movimentações financeiras devem ser armazenadas com atenção especial. Isso porque esse controle diário das operações vai considerar tanto o dinheiro que sai (gastos com matérias-primas, por exemplo) como os lucros e receitas.
Por fim, temos o fluxo de caixa, que pode ser monitorado de forma semanal ou mensal para que os gestores tenham uma visão mais ampla dos resultados. Assim, é importante incluir as contas a pagar, como gastos com fornecedores, água e luz, e a receber, como pagamentos de contas parceladas.
A elaboração de relatórios personalizados, principalmente, com a ajuda de ferramentas digitais de primeira linha, vai auxiliar na visualização geral dos números e na análise sobre eles — melhorando todo o processo de tomada de decisão.
Busca contínua por conhecimento
Com a facilidade de transmissão de conteúdo proporcionada pela internet e pelo acesso facilitado por dispositivos móveis, é perfeitamente possível aprender algo novo a cada dia. Em mercados especialmente competitivos, é fundamental que os gestores se mantenham atualizados sobre o ramo de atuação em que operam.
Dessa forma, a tomada de decisões estratégicas se torna bem mais acertada. Será possível decidir com maior conhecimento de causa sobre a compra de insumos, mercadorias e escolha de fornecedores, além de novas tecnologias para incrementar a produtividade na companhia.
Uso da tecnologia
A melhor de todas as práticas em gestão financeira é fazer da tecnologia uma aliada. Planejar o futuro da organização é uma tarefa meticulosa, que exige muita cautela, já que os dados utilizados no processo de tomada de decisões devem ser precisos. Na prática, isso é impossível se o gestor e seus colaboradores fizerem todos os cálculos na ponta do lápis.
Com a tecnologia, consegue-se reduzir as chances de ocorrência de falhas humanas e automatizar uma série de processos ligados ao setor financeiro, como o pagamento da folha.
Estudar o mercado constantemente também é uma atividade que pode ajudar muito a entender o que é gestão estratégica dos recursos financeiros da organização. É possível, por exemplo, projetar cenários com a entrada de novos players, com a disparada de moeda estrangeira ou com a modificação dos hábitos de consumo do público.
Quais os benefícios associados à gestão financeira estratégica?
Agora, vamos conhecer as vantagens práticas de adotar um gerenciamento responsável e organizado das contas.
Registro eficiente dos processos
É verdade que todo negócio tem um risco financeiro inerente à sua atividade. De fato, estima-se que uma a cada quatro novas empresas acabe fechando as portas antes mesmo de completar um ano de atividade.
Um dos maiores responsáveis por esse quadro alarmante é, justamente, a falta de uma gestão financeira estratégica eficiente. No início, a empresa pode até conseguir se virar com anotações em cadernos e planilhas, mas com o tempo, a tendência é que acabe se enrolando diante da complexidade dos processos.
Respeito à legislação
Além disso, podemos dizer que a boa gestão financeira também faz com que a empresa fique menos suscetível de ser autuada pela fiscalização devido ao descumprimento das normas tributárias vigentes, o que pode gerar pesadas multas e, até mesmo, a interdição do estabelecimento.
Esse é mais um motivo para que os especialistas recomendem a implantação de um bom sistema de gestão. As leis fiscais no Brasil são um complexo emaranhado de normas —e o pior é que elas estão sempre mudando!
Relação de transparência com os órgãos públicos
Além da União e dos 27 Estados, o Brasil tem mais de cinco mil municípios. Todos esses entes públicos têm autonomia para alterar fatos geradores, alíquotas e bases de cálculo dos tributos de sua competência. Como podemos ver, não é difícil cair na malha fina, principalmente, quando não alinhamos a gestão estratégica financeira às tecnologias avançadas.
É importante notar, também, que a Administração Pública se modernizou e exige dos contribuintes uma série de obrigações acessórias, que podem onerar excessivamente ou, até mesmo, inviabilizar a atividade, caso os gestores não tenham jogo de cintura.
Produtos melhores para os clientes
Vale lembrar que as empresas estão sendo cada vez mais cobradas pelos resultados de sua atuação. O consumidor ganhou o mundo na palma da sua mão, tornando-se exigente e rigoroso. Por isso, você deve oferecer, cada vez mais, produtos de melhor qualidade para seu cliente, a fim de manter a fidelização.
Como dar atenção à saúde financeira da empresa?
Para que a sua gestão financeira estratégica seja eficiente, é preciso entender o seu faturamento. Ele representa a soma de todos os ganhos da empresa e, geralmente, as vendas são a principal fonte de renda.
Você deve também estar atento ao índice de endividamento do negócio, pois é ele que aponta como anda a saúde financeira da empresa. Basicamente, pode-se dizer que ele corresponde à relação percentual entre passivos e ativos.
Essa medida é importante, principalmente, porque compara as dívidas em relação ao patrimônio e contas a receber. Você também deve analisar seu capital de giro, pois ele é o valor acumulado que seu negócio deve dispor para conseguir manter as operações por certo período. Além disso, você deve observar alguns pontos, como os expostos a seguir.
Acompanhar o desenvolvimento da estratégia de maneira continua
De nada adianta colocar metas em seu negócio e não observar seu andamento constantemente. Nesses casos, é preciso que você acompanhe o desenvolvimento de suas estratégias de modo contínuo. Um modo de facilitar isso é a utilização de ERPs e CRMs, que possibilitam essa análise em tempo real.
Dessa forma, você pode identificar gargalos para o crescimento ou riscos, assim que eles forem interpretados com base em dados estruturados. Isso não é somente papel da gestão, pois cada colaborador pode monitorar os resultados referentes à sua função dentro da empresa.
Manter o planejamento estratégico sempre atualizado
Por sua importância ao longo do tempo, o planejamento estratégico deve ser revisado e atualizado em períodos planejados. Determinadas empresas realizam esse tipo de revisão anualmente, enquanto outras o fazem a cada três ou cinco anos. Porém, não há uma padronização para isso, pois cada negócio determina qual o tempo melhor para colocar isso em prática.
Uma das principais causas pelas quais as empresas fazem isso anualmente é que o processo de revisão coloca os valores e metas essenciais ao alcance de todos os envolvidos. Assim, permite que tudo esteja alinhado conforme as prioridades do negócio.
Alguns setores dentro de um plano podem necessitar de averiguações semestrais, notadamente, no primeiro ano. Com isso, a gestão precisa atualizar seu planejamento estratégico anualmente, a fim de mensurar o progresso em direção aos objetivos determinados.
Em resumo, o lado bom de lidar com as revisões planejadas e não planejadas é a questão de que grande parte dos processos iniciais não necessitam ser repetidos. Além do mais, existem diversas lições aprendidas com o processo inicial, de forma que vários erros serão eliminados com o processo de atualização constante.
Agora que você sabe o que é gestão estratégica e como utilizá-la, vai poder aplicar essas dicas ao seu cotidiano profissional e fidelizar seus clientes. Para conseguir esse objetivo, é essencial entender como um bom ERP de gestão empresarial pode transformar a sua empresa!
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