TEF: o que é, tipos, como funciona e vantagens

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Vamos explorar a TEF e o que é essa sigla dentro de uma rotina baseada na necessidade de transferências seguras, eficientes e práticas?

A Transferência Eletrônica de Fundos conta com uma tecnologia que proporciona agilidade e proteção aos usuários em suas operações comerciais.

Para que a solução adquirisse um status de relevância, um bom caminho foi percorrido e, hoje, ela conta com recursos variados para garantir tanto a automatização quanto a simplificação dos processos financeiros. 

Neste texto, exploraremos em detalhes para que serve o TEF e também vamos falar dos seus benefícios para empresas e consumidores, assim como os desafios e perspectivas dessa tecnologia no panorama econômico atual. Confira!

O que é TEF e qual é o seu significado?

Para quem ainda não sabe o que é TEF, uma rápida explicação: trata-se da sigla para o termo \”Transferência Eletrônica de Fundos\” e é usada para referir-se a um conjunto de processos e tecnologias utilizadas para viabilizar a realização de transações financeiras eletrônicas, principalmente em ambientes comerciais. 

O TEF é fundamental para a automação e segurança das operações comerciais, permitindo a transferência eletrônica de valores de maneira eficiente a partir de uma ponte de comunicação entre os estabelecimentos comerciais, as adquirentes (instituições financeiras responsáveis por processar as transações) e as bandeiras de cartão.

Como funciona o TEF?

Agora que vimos o significado de ETF e que é a ferramenta, vamos entender como isso tudo funciona na prática. Sua aplicação ocorre por meio de uma série de etapas que possibilitam a realização segura e eficiente de transações financeiras eletrônicas. 

Vamos abordar o processo de maneira geral:

  • O cliente realiza uma compra em um estabelecimento comercial utilizando um cartão de crédito ou débito;
  • As informações da transação, como o valor da compra e os dados do cartão, são inseridas no terminal de pagamento eletrônico (POS);
  • O terminal POS envia as informações da transação para o sistema TEF do estabelecimento;
  • O sistema TEF verifica se há saldo disponível e se o cartão é válido, enviando então uma solicitação de autorização para a instituição financeira do cliente;
  • A instituição (adquirente) recebe a solicitação de autorização e encaminha a solicitação para a bandeira do cartão;
  • A bandeira do cartão verifica se há saldo disponível, se o cartão não está bloqueado e se não há suspeitas de fraude;
  • Com base nessas verificações, a bandeira aprova ou nega a transação, e envia a resposta da bandeira para a adquirente, que repassa essa resposta para o sistema TEF do estabelecimento, que informa ao terminal POS se a transação foi aprovada ou negada.

Em caso de aprovação, a venda é concluída, e o cliente recebe um comprovante. Seria o mesmo, então, que um cliente realizasse uma compra de R$ 100 em um restaurante e, ao pagar com seu cartão de crédito, tivesse que esperar pelos procedimentos acima.

E se você já realizou qualquer compra com cartões (débito ou crédito), deve ter percebido que todas essas etapas ocorrem em questão de poucos segundos, não é mesmo?

TEF e máquina de cartão é a mesma coisa?

TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) e máquina de cartão não são a mesma coisa. Mas veja só: ambas estão relacionadas no contexto das transações comerciais com cartão.

A TEF, como vimos, é um sistema ou tecnologia utilizada para possibilitar a transferência eletrônica de fundos durante uma transação financeira, e gerencia a comunicação entre o ponto de venda (POS ou terminal de pagamento eletrônico), o estabelecimento comercial, a adquirente (instituição financeira) e a bandeira do cartão.

Enquanto isso, as populares “maquininhas de cartão” (ou Terminal de Pagamento Eletrônico — POS) é um dispositivo físico utilizado pelos estabelecimentos para receber pagamentos com cartão. Ela nada mais é, portanto, do que o ponto de interação direta com o cliente.

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Quais são os tipos de TEF?

Além de entender sobre ETF E o que é esse tipo de ferramenta, vale a pena conhecer os diferentes tipos dessa solução. Cada um possui características específicas que atendem a necessidades variadas, bem como de infraestruturas. Daí, a importância em conhecê-los.

TEF dedicada

A TEF dedicada tem uma infraestrutura exclusiva para a realização de transações eletrônicas. Nesse modelo, há uma conexão direta e dedicada entre o ponto de venda (PDV) e a instituição financeira.

Esse tipo de TEF oferece maior estabilidade e segurança, uma vez que a conexão é dedicada, minimizando interferências externas, e é comumente utilizada por empresas de grande porte ou aquelas que necessitam de um alto volume de transações e demandam maior confiabilidade no processo.

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TEF IP

A TEF IP utiliza a infraestrutura de redes IP (Protocolo de Internet) para realizar as transações financeiras. Esse método conta com a internet como meio de comunicação entre o ponto de venda e a instituição financeira.

Sua principal vantagem é a agilidade proporcionada pela infraestrutura de internet, permitindo transações rápidas e eficientes e é uma opção flexível e escalável em comparação com a TEF dedicada — adequada para diferentes portes de empresas.

TEF discada

Por sua vez, a TEF discada utiliza a tecnologia de discagem telefônica para estabelecer a conexão entre o ponto de venda e a instituição financeira. Esse método é menos comum nos dias de hoje devido à sua lentidão em comparação com as tecnologias mais modernas.

Historicamente, esse tipo de TEF foi utilizado em locais onde a infraestrutura de internet não estava disponível ou era limitada.

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Quais são as principais vantagens e desvantagens da utilização da TEF?

Usar TEF é realmente uma boa oportunidade para as empresas? Importante entender seus benefícios e pontos de atenção para que as suas decisões sejam as mais assertivas possíveis. Confira, a seguir!

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Vantagens

  • Gestão financeira facilitada ao consolidar as transações em um único sistema, tornando mais fácil o acompanhamento e a conciliação das vendas;
  • Flexibilidade e acessibilidade, uma vez que aceita diversas bandeiras de cartão (crédito, débito, voucher etc.) em um único dispositivo. Possibilita também a integração com o softwares de gestão, o que facilitando a emissão de notas fiscais e a gestão de vendas;
  • Segurança fiscal, pois reduz o risco de fraudes e erros humanos, pois as transações são processadas diretamente pela adquirente.

Desvantagens

  • Dependência tecnológica, o que pode ser um desafio, especialmente em locais com conexão à internet instável ou limitada;
  • Complexidade na implementação, o que pode exigir um certo nível de conhecimento técnico ou a contratação de um serviço especializado para a sua instalação.

Quem deve utilizar o TEF? É obrigatório?

A TEF não é obrigatória ou regulada por leis federais. Contudo, como vimos, só de aprender sobre TEF e o que é esse tipo de solução, deve ter ficado claro que sua implementação pode ser altamente vantajosa para diversos tipos de negócios. 

Por exemplo: para empresas que lidam com um grande volume de transações com cartão de crédito, débito e PIX. Assim, elas podem se beneficiar da eficiência e agilidade proporcionadas pela TEF, que automatiza o processo de autorização e liquidação dessas transações, melhorando a gestão financeira.

Além disso, a TEF permite que os estabelecimentos aceitem diversas bandeiras de cartão, oferecendo uma experiência de compra mais completa aos clientes. E alguns sistemas podem ser configurados para suportar serviços adicionais, como recarga de créditos telefônicos, ampliando as opções disponíveis aos consumidores.

Como resultado, organizações que buscam mais controle sobre suas operações de vendas podem se beneficiar da TEF. Afinal, ela fornece relatórios detalhados sobre as transações, facilitando a conciliação financeira e o monitoramento do desempenho do negócio.

Como escolher a TEF ideal?

A escolha da TEF ideal para um negócio é uma decisão estratégica que envolve considerar diversas variáveis. Aqui estão alguns pontos importantes a serem avaliados:

  • Compatibilidade com bandeiras e meios de pagamento;
  • Facilidade de integração com o Ponto de Venda (PDV);
  • Segurança da transação;
  • Relatórios e controle financeiro — alguns sistemas podem fornecer dados sobre as transações e, assim, facilitar a conciliação financeira e o acompanhamento do desempenho do seu negócio;
  • Escalabilidade;
  • Suporte técnico e atendimento ao cliente;
  • Custos associados, como taxas de transação, mensalidades e outros custos adicionais;
  • Conformidade com regulamentações locais.

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Qual é a importância do TEF no cenário atual de pagamentos eletrônicos?

Pense: qual foi a última vez que você pagou em dinheiro vivo por alguma compra?

Ou analise a proporção de pagamentos que você faz com dinheiro em espécie e no cartão.

Ao menos no Brasil, o cartão de crédito é o meio mais popular utilizado — e seguido pelo Pix. As transações eletrônicas, portanto, dominam o mercado.

E mais: com os smartphones inseridos em toda a sociedade, o pagamento por aproximação é uma realidade que já faz parte da rotina de mais da metade dos brasileiros.

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Agora, o que isso tudo tem a ver com o seu negócio e com a TEF? Tudo, já que você precisa de soluções ágeis, confiáveis, seguras e eficientes para garantir conveniência e alinhamento ao perfil dos seus consumidores.

Quer saber, então, como podemos te ajudar a alinhar-se às melhores tendências e práticas do mercado? Conheça nossos serviços tecnológicos e vamos descobrir, juntos, como implementá-los na realidade do seu negócio!

Conclusão

Falamos, neste texto, sobre a TEF e o que é essa solução dinâmica no contexto de transações comerciais. Destacamos, ainda, os diferentes tipos de TEF, como o dedicado, o baseado em IP e o discado, e trouxemos uma compreensão abrangente das opções disponíveis para atender às diversas necessidades de negócios. 

Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a considerar soluções para alinhar à realidade do seu negócio. E conte conosco para implementar as principais tendências tecnológicas para a sua empresa!